TRATAMENTO DE CLASSE II
Diagnóstico
Clinicamente caracterizada por protusão maxilar ou retrusão mandibular. No entanto, pode ser por excesso maxilar, deficiência mandibular ou ambos. Fazer o diagnóstico de ClasseII esquelética, dental ou dentoalveolar. Radiograficamente, na cefalometria as medidas Nperp-A, SNA, Co-A-Análise de Mcnamara, Profundidade Facial(NaPg-Frankfurt), comprimento Craniano Anterior-Análise de Ricketts.
Saber identificar a classeII por rotação mandibular ou retrusão mandibular.
Existem várias mecânicas para TRATAMENTO DE CLASSE II. A Mecãnica de ClasseII foi desenvolvida por Tweed, após o nivelamento e arcos ideais, preparo de ancoragem e paciente ainda está em Classe II, faz a mecânica de ClasseII. E a mecãnica consite em levar todos os dentes de uma vez para posterior e, consequentemente, precisa ancoragem.
TRATAMENTO: Distalização de molar, AEB(aparelho extrabucal). Planejamento: retrusão maxilar(esquelética), independe da idade. plano de tratamento; em criança- Arco extrabucal
Tweed descreveu se plano geral de tratamento das más oclusões de classe I e ClasseII de Angle e biprotrusões.O planejamento dividia-se em 3 partes:
1.Preparo de ancoragem inferior;
2.Correção da relação ântero-posterior dos arcos dentários;
3.Detalhamento da posição dos dentes e preparo para fase de contenção.
O preparo de ancoragem inferior era obtido pelo controle de torque e incorporação de degraus distais nos arcos retangulares. Esperava-se, desta forma, conseguir a inclinação distal das coroas dos dentes posteriores e obter maior resistência ao deslocamento mesial. Nestes casos, utilizava conjuntamente elásticos de classe III e aparelho extra-bucal no arco superior. Formava assim, um fica-pé com o arco inferior para possibilitar movimentaçõa ou retração do arco superior.
As imagens acima mostram como Tweed(1941) preconizou esse movimento em massa de osso e dentes e a ancoragem no arco inferior para suportar a distalização em bloco. Observe os degraus no fio de aço para promover a distalização de coroa do superior e mesializaçõa do inferior, com as respectivas raízes.
O artigo de Tweed original pode ser encontrado neste link da Angle orthodontics:
http://www.angle.org/doi/pdf/10.1043/0003-3219%281941%29011%3C0012%3ATAOTPO%3E2.0.CO%3B2
REFERÊNCIA:
Charles H. Tweed (1941) The Application of the Principles of the Edge- wise Arch in the Treatment of Malocclusions: II.*. The Angle Orthodontist: January 1941, Vol. 11, No. 1, pp. 12-67.
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