O passo mais crítico na construção do aparelho ortopédico facial é o registro da mordida
construtiva. É ela que determina a quantidade de deslocamento mandibular vertical e horizontal
e, portanto, o grau e a direção de ativação do aparelho. A mordida é registrada determinando-se
primeiramente a posição fisiológica de repouso da mandíbula e a partir daí a mesma é deslocada verticalmente de 1 a 4mm e horizontalmente de 5 a 8mm. O deslocamento vertical é usado para que o aparelho seja mantido em posição pelos músculos elevadores da mandíbula, distendidos pelo aparelho que, evitando o retorno da mandíbula à sua posição inicial, transfere a força para a maxila, que se transforma em unidade de ancoragem. As linhas medianas superior e
inferior devem alinhar-se na colocação para frente da mandíbula, no mesmo relacionamento da oclusão habitual. Se as linhas medianas não coincidem, deve-se determinar onde está o desvio, se na maxila ou na mandíbula.
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